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PESQUISA

 

   Essa pesquisa começou antes de eu saber que se tornaria uma pesquisa efetivamente. Em meados de 2005 ou 2006, na fase final do meu curso de graduação em dança, comecei a me perguntar sobre a inteligência específica do artista do corpo. Quais são as práticas que formam ou compõem este corpo? O que precisa este corpo? Quais suas habilidades e dificuldades?

 

   Foram essas questões que me levaram à treinar a técnica Alexander em Londres e com o passar do tempo foram ganhando corpo, conceito, idéia e prática. Neste processo, foi importante "testar" procedimentos de criação em parceria com outros artistas (a performance HIDE foi bastante significativa e reveladora) e trabalhar bem perto de estudantes de artes (no meu período em Londres, auxiliei professores na The Place, RAM e ArtsEd, com alunos de dança, música e teatro).

 

   Com o passar do tempo, foi ficando cada vez mais claro que não se tratava apenas de uma pesquisa para o corpo do performer e sim de investigações valiosas para todos os corpos. Trata-se da invenção de novas formas de estar no mundo.

 

   Assim, as questões foram se multiplicando e se aproximando das noções que pesquiso atualmente. Os Estados de Presença,  as Invenções de Si Mesmo, os Treinamentos para a Percepção e para a capacidade de Escolha são algumas delas.

 

   Em 2013, coordenei um grupo de pesquisa investigando os cruzamentos entre a técnica Alexander, a filosofia de Bergson e práticas de improvisação em dança (comtemplado pelo programa de ocupação do Centro de Dança Umberto da Silva, na Galeria Olido). Nesse grupo, me propus a desenvolver uma metodologia que usasse todas essas ferramentas e que pudesse então servir como preparação para esse artista contemporâneo.

 

   A metodologia não foi criada, ainda bem! Mas muitos procedimentos e novas questões saíram dali. E são essas idéias que tenho usado para as minhas atuais criações e com os alunos interessados nesses assuntos. Gosto de pensar que todos os meus encontros são material para esta pesquisa; cada aluno que entra na minha sala, cada parceiro de improvisação e cada evento da vida alimentam minha investigação.

 

    Para saber mais sobre essa pesquisa e acompanhar os movimentos em "tempo real", acesse o BLOG

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