top of page

ARTE

     Eu literalmente não lembro de mim antes de dançar. Essa frase diz muito sobre há quanto tempo eu danço e também sobre como eu não posso conceber uma existência sem movimento. 

     Foram anos de balé clássico (técnica na qual me formei em 2003, através do método da Royal Academy, no Estúdio de Balé Cisne Negro), seguidos do breve contato com os musicais. Foi pouco meu tempo no show-business e durante certo tempo tive vergonha dele, mas depois de um lindo conselho do Umberto da Silva,  confesso minha alegria de ter dançado com cílios postiços e salto alto.

    Em 2003 entrei para o curso Comunicação das Artes do Corpo, na PUC e os 4 anos seguintes mudaram completamente meu entendimento e meus desejos em relação a dança. Passei a me interessar por performance e desde 2005, trabalho nas margens entre uma coisa e outra.

    Depois de formada, entre os trabalhos independentes e as aulas que eu dava (sempre adorei dar aulas), o encontro com a Técnica Alexander mudou a minha vida.

    Durante meu tempo em Londres, trabalhei pouco, mas os poucos processos, ainda nos limites entre dança e performance, foram intensos e reveladores. Desde meu retorno ao Brasil, sigo trabalhando independentemente e pesquisando o corpo que se move para propor poesia...

  

bottom of page